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ONU também quer royalties do pré-sal


RIO E BRASÍLIA — Uma nova disputa pelos recursos do petróleo do pré-sal está prestes a começar. A Organização das Nações Unidas (ONU) se prepara para abocanhar uma parte da produção brasileira de petróleo, que pode chegar a 7% do que for explorado entre 200 e 350 milhas náuticas (370,8 km a 648,2 km da costa) — considerado uma extensão do mar brasileiro, já obtida no órgão. O novo tributo internacional, que funciona como royalties e será aplicado a toda atividade econômica nesta área, começa a ser discutido em outros países e já preocupa o governo.

O Brasil ainda não explora petróleo nesta região — chamada de Extensão da Plataforma Continental, onde o Brasil terá o controle de recursos não vivos —, mas a própria Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirma que parte do pré-sal está nesta região, embora não entre na discussão sobre esta cobrança. Segundo a agência, a área do pré-sal nesta extensão marítima soma 542 km², ou 0,37% do total já descoberto. Entretanto, especialistas acreditam que o potencial desta área de extensão é muito maior, pois se trata da região menos pesquisada. A bacia de Pelotas, por exemplo, que ainda está sendo analisada, fica nesta região. Assim, não há estimativas dos valores que serão pagos à ONU.

Matéria completa no O Globo online.

Blog: Não mexeram no que estava quieto? Daqui a pouco vão levar tudo.

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