Pesquisar este blog

As 10 medidas do prefeito de Campos


O prefeito sub judice, Rafael Diniz (PPS), anunciou nesta sexta-feira (13) 10 medidas para conter a crise financeira. 

Nos primeiros 13 dias do seu governo, o prefeito precisou criar uma pauta midiática para tentar conter os arranhões em meio à lua de mel com a população campista. Principalmente com a população de baixa renda, que está vendo os benefícios sociais serem cortados, e os servidores municipais, que já estão com um pé atrás com a nova gestão. 

Como precisava desviar o foco, o prefeito criou as 10 medidas para anunciar e voltar à cena como o bom moço, o intocável. Tudo planejado com sua assessoria de comunicação e marketing. 

Entre as medidas anunciadas, algumas subjetivas e outras contraditórias, uma chama atenção. O prefeito vem anunciando desde sua posse um estudo para uma reforma administrativa. Segundo o novo alcaide, o objetivo é reduzir gastos. 

Numa jogada mal feita e patética, na tal medida da reforma administrativa ele inclui os RPAs e não cita os DAS. Ora, os RPAs não são cargos comissionados como tenda induzir a medida. Os DAS que precisam ser reduzidos na reforma administrativa e não os RPAs que trabalham lá na ponta executando as determinações dos cargos comissionados. 

Enquanto o prefeito fala em cortar os RPAs, quem acompanha o Diário Oficial pode conferir todos os dias dezenas de nomeações de DAS distribuídos para os seus cabos eleitorais e os indicados dos vereadores que compões sua base. Aliás, o blog tem publicado as nomeações e como podem conferir são as matérias mais lidas dos últimos dias. 

Veja abaixo as 10 medidas subjetivas e contraditórias.

1ª – Revisão de custo com água e energia. O governo pretende, com a participação das concessionárias, reduzir os custos em R$ 7 milhões/ano;


2ª – Recadastramento dos bens imóveis do município e dos aluguéis. A intenção é a utilização dos prédios públicos e uma redução de R$ 700 mil/mês;

3ª – Já está sendo iniciada, com auditoria interna, uma reforma administrativa para reduzir um gasto de R$ 50 milhões. O prefeito lembra que só com RPAs a última administração gastava R$ 8 milhões/mês. “É preciso reduzir esses valores”, ressaltou Rafael;

4ª – Modelo de gestão eficiente. Os gestores serão avaliados semestralmente;

5ª – Revisão dos contratos de antecipação dos royalties. Hoje, a dívida já está na casa de R$ 1,3 bilhão e o governo ressalta que esses números não batem com os do orçamento elaborado;

6ª – Aporte de receita com parcerias públicas e privadas, já que o município já deixou de ganhar pelo menos R$ 1 bilhão por falta de projetos;

7ª – Promover a redução de 20% do custeio. “A máquina está inchada. É preciso fazer mais por menos”, disse o prefeito;

8ª – Adesão ao Programa Cidades Sustentáveis;

9ª – Adesão ao Programa Brasil Transparente, da União;

10ª – Regulamentação da Lei de Acesso à Informação. O decreto já está sendo elaborado.
    Blogger Comente
    Facebook Comente

0 comentários: